Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.
Ficha Técnica
Direção: Hilton Lacerda Roteiro: Hilton Lacerda
Elenco: Irandhir Santos, Jesuita Barbosa, Rodrigo García, Sílvio Restiffe, Sylvia Prado, Ariclenes Barroso, Johnny Hooker, Nash Laila…
Produção: João Vieira Jr
Fotografia: Ivo Lopes Araújo Montagem: Mair Tavares
Trilha Sonora: DJ Dolores
Estúdio: REC Produtores Associados
Duração: 108 min.
País: Brasil
Gênero: Drama
Distribuidora: Imovision
Classificação Indicativa: (Ministério da Justiça)
Previsão de Lançamento: 15 de novembro de 2013
Lançamento nas Locadoras: 10 de abril de 2014
Mais Informações
Tatuagem é o primeiro longa-metragem dirigido por Hilton Lacerda, mais conhecido como roteirista de ‘Amarelo Manga’ (2002), ‘Baixio das Bestas’ (2006) e ‘Baile Perfumado’ (1997).
Várias histórias e pessoas reais inspiraram a trama de Tatuagem. O líder do grupo teatral Chão de Estrelas é baseado no teatrólogo argentino Túlio Carella, radicado no Recife durante os anos 60. A própria companhia de teatro representa a experiência real da trupe anárquica Vivencial, que existiu na segunda metade dos anos 70.
Embora o filme se passe no final da ditaduta militar, o diretor Hilton Lacerda pretendia fazer uma obra atemporal, sobre as perspectivas para o futuro e para o sucesso do país.
O diretor Hilton Lacerda admira o trabalho de Irandhir Santos desde ‘Baixio das Bestas’ (2006). O personagem de Clécio foi escrito com o ator em mente, concebido especificamente para os seus movimentos corporais e a sua voz.
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